Prezados,
Após anos de busca, finalmente comprei a minha GM Veraneio,
na verdade, faz pouco mais de um ano que a comprei e ela chegou de São Paulo.
Ela é azul marinho, 1987, Ex-Furnas Centrais Elétricas,
Motor 4,1l, câmbio 260F, ela passou por uma reforma parcial, mas que não foi
finalizada.
Assim, ela está longe de atender aos padrões placa preta de conservação
e aparência e tem diversas coisas para fazer, desfazer e refazer. É um project car para anos de desenvolvimento
e uso.
Constava no velocímetro 9.447 km rodados, o que quer dizer
que deve ter no mínimo uns 209.447 km ou 309.447 km. Não acredito que num carro
de uso comercial tenha tão pouca quilometragem.
Andar num carro deste é uma verdadeira volta no tempo, tamanho, proporção, desempenho, dinâmica é completamente diferente de um carro com 50 anos de engenharia de desenvolvimento e quase trinta anos de uso.
E como toda relação longa em geral começa de forma
atribulada, a Transportadora quebrou justamente a chave da ignição, o chaveiro
não podia ir até o depósito e eu não podia ficar esperando, além da minha
ansiedade em pôr as mãos no meu "brinquedo".
Peguei uns pedaços de fios velhos para fazer a conexão entre
os fios soltos, fiz a ligação direta e parti rumo ao chaveiro onde, por conta
da Transportadora, foi moldada uma nova chave.
A Zero-Um era mais "complexa", ela tinha botão de
"partida digital", bastava fazer uma leve pressão com dedo sobre o cilindro de
ignição, mesmo sem a chave, e girar o pulso que ela pegava. Ou então, usar uma
chave de fenda ou uma chave qualquer que encaixasse no cilindro para fazê-lo
girar. O meu pai sempre ficava possesso quando via a gente fazer isto.
Quem tem os modelos GM mais antigos sabe o como não são confiáveis
os cilindros das portas e da ignição. A Zero-Dois neste ponto é muito mais
evoluída, as chaves já são de serrilhado duplo e usa uma chave com cabeça
plástica semelhante a do Monza.
Chave da Veraneio - Modelo antigo |
Chave da Veraneio - Modelo novo |
Um ponto ruim de carros antigos é que não havia a
preocupação de adotar uma chave única para o carro todo, então são cinco
chaves: Duas para as portas, uma para a ignição, uma para o porta-malas, uma
para o tanque de combustível. Seriam seis se o porta-luvas tivesse com a chave.
No fundo, me diverti e senti saudades de quando era mais
novo e passava horas cuidando dos carros do meu pai.
Estes são alguns serviços que já fiz:
Serviço
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Estágio
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Peças
utilizadas
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Trocar -
Tampa do tanque
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Finalizado
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Tampa do
tanque universal de trava
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Trocar -
Extintor
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Finalizado
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Extintor
de incêndio classe ABC
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Limpar -
Volante de direção
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Finalizado
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Mr.
Músculo - Cozinha Total
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Trocar -
Bateria
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Finalizado
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Bateria
ACDelco 70Ah, requer adaptação no suporte
|
A tampa do tanque estava com a chave tão desgastada que não
valia a pena fazer uma cópia, saiu mais barato comprar uma tampa plástica nova,
até mesmo que já tenho planos para o bocal do tanque. O extintor, embora não
seja mais necessário, é uma medida de segurança, pois carro velho, fios velhos com isolamento ressecado,
mangueiras velhas e nada de seguro... Este pacote não costuma dar muito certo.
Melhor ter um extintor para controlar um princípio de incêndio.
O volante
estava imundo pois o ex-proprietário usava um volante anti-furto, coisa que não
gosto por achar inseguro bem como feio. A bateria faleceu. Noutro post falarei
sobre a necessidade de adaptação do suporte da bateria.
(Texto adaptado e estendido a partir de um comentário numa
lista de discussão que participo)
(Fotos: Internet - Higienópolis / MercadoLivre)
Justo o que eu procurava sobre baterias acdelco bh. Obrigada!
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